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Governo tem déficit primário de R$ 40,989 bi em fevereiro, o maior para o mês desde 1995

O governo central registrou déficit primário de R$ 40,989 bilhões em fevereiro. Foi o maior para o mês em termos reais em toda a série histórica, segundo o Tesouro Nacional. A série tem início em 1995. Com isso, no acumulado de 12 meses, o governo central teve superávit de R$ 35,9 bilhões.

Os dados levam em conta Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central (BC) e excluem despesas com a dívida pública. A meta de resultado primário para este ano é de déficit de até R$ 231,5 bilhões.

Em fevereiro de 2022, as contas ficaram negativas em R$ 20,3 bilhões. Em 2022 como um todo, por sua vez, o superávit foi de R$ 54,1 bilhões (0,5% do PIB).

O resultado de fevereiro foi formado por déficit de R$ 20 bilhões do Tesouro, déficit de R$ 21 bilhões da Previdência Social e superávit de R$ 83 milhões do BC.

Nos dois primeiros meses do ano, por sua vez, o governo central registrou superávit de R$ 37,7 bilhões, fruto de superávit R$ 75,2 bilhões do Tesouro, déficit de R$ 37,5 bilhões da Previdência e superávit de R$ 80 milhões do BC.

Possibilidade de déficit abaixo de R$ 50 bi em 2023

Segundo o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, o governo deve anunciar na próxima semana um pacote que poderá reduzir o déficit deste ano para R$ 50 bilhões . A projeção atual de déficit para 2023 é de R$ 107,6 bilhões.

“É um desafio atingir a meta de primário, mas semana que vem teremos um anúncio de medidas que podem alcançar mais de R$ 100 bilhões; uma parte acontece em 2023, e na integralidade de 2024 pra frente”, explicou. “Com isso, fica muito mais crível imaginar que possa ser algo em torno de R$ 50 bilhões [o déficit]”.

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