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Ativista acusa servidora de fraude em cota racial de concurso do Tribunal de Justiça do DF; ela nega

Um vídeo do influencer digital e ativista racial Adalberto Neto viralizou na internet após ele expor uma candidata que passou no concurso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) pelo sistema de cotas raciais (veja vídeo acima). Na publicação, Adalberto diz que Noemi da Silva Araújo é branca e ironiza que ela deve ter sofrido muito preconceito.

“Para você, pessoa preta de verdade que perdeu a sua vaga pela fraude dela, pedras no caminho e brancos que não respeitam a nossa existência vão existir sempre, mas cabe a nós a resistência, a insistência, a luta, porque uma hora essa palhaçada vai acabar”, diz o influenciador.

Em nota, a servidora afirma que o ativista não conhece a história dela, a lei de cotas e o procedimento usado pelo TJDFT para garantir que a lei seja cumprida. Noemi garante que passou por todo o processo de verificação de enquadramento da política de cotas de forma legal (veja íntegra ao fim da reportagem).

“Foi com grande consternação que recebi a notícia de que minha imagem estava sendo exposta de maneira vexatória e irresponsável. Desde sempre eu me vejo como mulher parda, e me declaro como tal muito antes da Lei de Cotas”, disse a servidora.

Questionada sobre o caso, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pelo concurso, pediu para que a reportagem procurasse o tribunal, responsável pela contratação da banca. Já o TJDFT afirma que a autodeclaração e a heteroidentificação são de responsabilidade da FGV.

O tribunal disse ainda que recebe a listagem com a classificação obtida pelos candidatos e promove a nomeação, seguindo rigorosamente a ordem classificatória e que não cabe ao TJ discordar dos critérios da FGV para promover a eliminação de um candidato.

 

fonte:g1

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