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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) abriu uma investigação, nesta quinta-feira (26/8), para apurar o suposto vazamento de respostas e da prova objetiva do concurso para escrivão e agente de polícia da corporação. A polícia abriu a investigação depois de fotos circularem na internet. Elas teriam sido tiradas por um candidato na hora do exame.

 

Mais cedo, os participantes do certame entraram com uma ação pedindo a anulação da prova no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), mas por outra acusação. Desta vez, é a de que um funcionário teria vazado os gabaritos das provas objetivas em 4 de agosto.

 

As provas objetivas do concurso ocorreram no último fim de semana. Houve relatos de atrasos e portões abertos depois do horário previsto. Alguns candidatos afirmaram, ainda, que não havia detecção de metal ou revista para impedir que candidatos entrassem com celular na sala.

Nesta quinta, os candidatos insatisfeitos com a organização do concurso se organizaram em um grupo de WhatsApp chamado “Anulação prova PCDF”. Foi neste chat que as supostas provas foram postadas primeiramente. No print, um dos candidatos passaria para outros imagens do exame que teria feito no momento da prova objetiva.

“Olha soh… na minha sala não teve fiscal, entrei com o celular no bolso e soh percebi la dentro… fui o último na fileira… sem fiscal, peguei o celular e comecei a pesquisar, e tirei fotos da prova tambem…”, mostra um dos prints que circulam nos grupos.

Sobre a ação protocolada, o Cebraspe, que organiza o concurso, afirmou que não houve nenhum vazamento de gabarito.

Veja a resposta na íntegra:

“O Cebraspe informa que ainda não foi notificado sobre a ação e, quando for, responderá nos autos do processo. Contudo, o Centro adianta que não há nenhum vazamento de gabarito relacionado aos certames para os cargos de Agente e de Escrivão da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e que tomará as medidas cabíveis contra o autor da ação por expor o Cebraspe, tendo em vista que não é a primeira vez que esse possui interpretações equivocadas e age de forma temerária para inflamar os candidatos, a imprensa e a sociedade em geral, na tentativa de tumultuar os certames sob responsabilidade desta instituição.”

 

 

 

Fonte: Jornal Metrópoles